A TAP diz que as regras definidas para voos comerciais não se aplicam a voos de Estado. Uma reacção desencadeada depois do Primeiro-ministro e o ministro da Economia terem fumado a bordo de um avião.

A polémica foi desencadeada após o «Público» ter noticiado o facto de José Sócrates, o ministro da Economia e Inovação, Manuel Pinho, e vários membros do gabinete do chefe do Governo terem violado a proibição de fumar a bordo do avião, no voo fretado da TAP que chegou às cinco da manhã de ontem a Caracas (hora de Lisboa).

De acordo com António Monteiro, porta-voz da transportadora, citado pela «Rádio Renascença», o cliente que freta um avião pode ter regras diferentes das da companhia, por isso considerou que pedir para fumar num voo fretado é tão «normal» como solicitar uma «refeição especial».

O Gabinete do Primeiro-ministro assume que Sócrates fumou durante o voo e diz ser um acto lícito, alega que quem freta um avião pode usa-lo da maneira que quer.

A aplicação da Lei do Tabaco nestes voos diz no seu artigo 4º que é proibido fumar nos transportes aéreos e nos serviços expressos, turísticos e de aluguer, entre outras formas de transporte.