Bruno Lage, treinador do Benfica, na sala de imprensa, após vitória por 1-0 frente ao Gil Vicente:

«O apoio dos adeptos foi muito importante. Senti-me logo a ganhar por aquele menino junto ao banco a pedir-me um abraço e depois o apoio do princípio ao fim dos nossos adeptos. Fizemos uma boa primeira parte, muitas oportunidades, é com justiça que chegámos à vantagem. Tivemos uma entrada muito forte na segunda parte. Depois, consequência do momento, também com o desgaste, fomos ajustando em função disso. Foi um bom jogo, perante uma grande equipa, perante um excelente treinador, num campo difícil em função que o Gil Vicente tem feito ao longo da época.

Os dois jogadores que saíram, quer o Samaris quer o Vinícius, foi por fadiga. A nossa dinâmica foi tentar manter uma pressão alta para não deixar o Gil construir e impedir que eles atacassem a profundidade pela nossa esquerda. Por isso, em função disso, optamos por introduzir o Weigl e o Samaris, e Adel (Taarabt) entre linhas.

Esta vitória é muito importante porque nós entrámos em cada jogo para vencer e permite conquistar três pontos que nos mantém na liderança. Ao longo deste campeonato, houve jogos em que não jogamos bem e outros em que jogamos bem, mas são sempre três pontos. Nesta caminhada, a equipa tem tido um desempenho bom, mas o mais importante é sermos regulares e vencer jogos, mantendo um nível exibicional elevado. O importante era ganhar e manter a liderança.

[o que disse aos jogadores no fim?] O que disse no fim aos jogadores foi o mesmo que disse no início. os adeptos têm de sentir que estamos a jogar para eles e ajudaram-nos neste momento menos bom. Qualquer tipo de resultado que tenha tido, isso não me interessa. O que importa é o próximo jogo. Errar faz parte, mas acabando o jogo fechamos e estamos prontos para o próximo jogo. Não levo nada de bom ou mal para o próximo jogo e não podemos estar com medo de perder e errar. Temos de ir para a frente e ganhar, foi com essa filosofia que jogámos no último ano.

Até ao fim do campeonato o fundamental é pensar jogo a jogo. A jogar de três em três dias, é fechar um jogo e abrir outro. Até ao fim vai ser ombro a ombro e ter a mentalidade de vencer os jogos. Até ao momento, o grupo esteve sempre unido e isso é visível. Os grandes clubes e os grande jogadores vivem de vencer e este triunfo dá-nos alento de voltar a vencer e voltar à nossa posição.»