O Governo garantiu esta quinta-feira que as medidas negociadas com os transportadores rodoviários de mercadorias não terão consequências negativas do ponto de vista da despesa pública nem vão pesar no Orçamento de Estado, avança a «Lusa».

Na noite de quarta para quinta-feira, o Governo chegou a acordo com as empresas rodoviárias de transporte de mercadorias para terminar a paralisação que os camionistas estavam a fazer desde segunda-feira.

As partes concordaram no congelamento do Imposto sobre produtos Petrolíferos, no Imposto sobre Camionagem, na redução das portagens durante a noite para os camiões e em apoios ao abate e renovação das frotas, entre outras medidas.

«Não tenho um levantamento exacto dos custos das medidas», disse o ministro dos Transportes, Obras Públicas e Comunicações, Mário Lino, que assegurou que as medidas não terão «qualquer peso orçamental».

Relativamente à descida em 50 por cento das portagens para camiões que circulem em auto-estradas entre as 22h00 e as 07h00 horas, Mário Lino disse que o Estado estimulou a decisão mas não participa nos custos dessa alteração de preços.