«A legislação permite que isso aconteça dentro de determinadas condições e consoante a decisão das câmaras», adiantou também o presidente da APED, José Silva Ferreira, num encontro com jornalistas, sublinhando que hoje «passa tudo pelo poder local».
Modelo totalmente liberalizado seria ideal
O responsável pretende que Portugal tenha um modelo próprio da sua liberalização neste sentido e que cada entidade defina o seu próprio negócio.
«O problema é sermos condicionados. O modelo que defendemos é completamente liberalizado. Não está em cima da mesa porque alguém não quer», comentou.
José Silva Ferreira diz ainda que «lhe causa alguma complexidade» o facto de não estar no poder de cada empresa decidir se quer ou não que os seus estabelecimentos estejam abertos ao feriado. E acrescenta: «Só trabalha lá quem efectivamente quer. Ninguém é obrigado».
O presidente da APED sublinhou também que a venda de biodiesel por parte das distribuidoras poderia beneficiar os consumidores numa altura em que os combustíveis estão cada vez mais caros. «É uma das áreas que vamos solicitar informação para que isso venha a acontecer», remata.
Quanto aos medicamentos vendidos pelas superfícies de distribuição, o responsável faz críticas ao facto dos comparticipados estarem limitados. «Mais uma vez, o que pretendemos é que a Lei seja legalizada e deixar a decisão ao consumidor», referiu.
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