De acordo com dados divulgados esta quinta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), registaram-se acréscimos mensais de 0,179 p.p. (para os contratos celebrados nos últimos 3 meses), de 0,154 p.p.(últimos 6 meses) e de 0,132 p.p. (últimos 12 meses fixando-se as respectivas taxas de juro implícitas em 5,437%, 5,277% e 5,207%).
Do mesmo modo, a subida mensal da taxa de juro implícita no conjunto dos contratos em vigor abrangeu todos os destinos de financiamento, seja a aquisição de terreno para construção de habitação (0,160 p.p.), a construção de habitação (0,058 p.p.) e a aquisição de habitação (0,075 p.p.). As respectivas taxas de juro implícitas situaram-se em 5,546%, 5,577% e 5,573%.
O INE refere ainda que as taxas de juro implícitas nos contratos dos Regimes Bonificados Jovem e Não Jovem apresentaram comportamentos semelhantes, aumentando, relativamente ao mês anterior 0,028 p.p. e 0.023 p.p., para valores de 5,968% e de 6,082%, respectivamente.
«Estes acréscimos na taxa de juro resultaram de subidas nas parcelas suportadas pelos mutuários, de 0,033 e de 0,032 p.p., e de diminuições nas comparticipações do Estado, de menos 0,005 e de -0,009 p.p., respectivamente», conclui a instituição.
Capital em dívida sobe 762 euros
No mês de Junho, o valor médio do capital em dívida no total dos contratos de crédito à habitação em vigor acentuou a sua trajectória de crescimento, atingindo 54.154 euros, mais 762 euros que no mês anterior.
Em relação aos destinos de financiamento considerados, o valor médio do capital em dívida na habitação foi de 58.186 euros, mais 944 euros que em Maio, enquanto nos contratos para construção de habitação foi de 41460 euros, traduzindo um acréscimo de 222 euros.
Nos contratos associados à aquisição de terreno para construção de habitação, a que corresponde o valor médio do capital em dívida mais elevado (92.129 euros), apurou-se um aumento de 337 euros face ao mês anterior.
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