De loucos.

O Chelsea regressou esta noite às vitórias na Premier League, ao triunfar em casa do Tottenham (4-1), num jogo emocionante.

No Norte de Londres, Dejan Kulusevski abriu o marcador logo aos seis minutos, com um remate que desviou num adversário e traiu o guarda-redes dos blues, Robert Sánchez.

Son fez o 2-0 pouco depois, mas o golo foi anulado por fora de jogo. E por falar em golos anulados, o Chelsea teve dois logo a seguir: primeiro por uma mão na bola de Sterling, e outro por fora de jogo.

Mas nesse último, de Caicedo, o árbitro acabou por ir ao VAR por um possível penálti de Cuti Romero sobre Enzo Fernández. Penálti assinalado e Romero expulso, com uma entrada dura sobre o compatriota. Cole Palmer não desperdiçou o empate.

Mas as contrariedades não pararam por aí para os spurs.

Em cima do intervalo, Ange Postecoglou foi obrigado a fazer duas substituições, já que James Maddison e Micky van de Vem lesionaram-se. No início do segundo tempo, aos 55 minutos, Destiny Udogie viu o segundo amarelo e também foi expulso. A batalha ficava ainda mais desigual.

Mesmo reduzido a nove unidades, o Tottenham não estacionou o autocarro, longe disso. Os spurs foram empurrados para trás, naturalmente, mas tentaram sempre defender longe da baliza, com a linha defensiva praticamente a jogar no meio-campo.

Guglielmo Vicario foi evitando a todo o custo a reviravolta do Chelsea – exibição monstruosa –, mas nada pôde fazer quando Raheem Sterling serviu Nicolas Jackson e o avançado, com a baliza escancarada, fez o 2-1.

Mas desengane-se quem pensa que o Tottenham atirou a toalha ao chão. Primeiro foi Dier a ver um golo anulado, depois foi Heung-Min Son a obrigar Sánchez a defesa apertada. Só que a manta estava curta, e nos descontos Jackson bisou, fez o hat-trick e elevou o resultado para goleada.

Quem sorriu foi o Manchester City, que fica assim isolado no primeiro lugar do campeonato inglês, com 27 pontos – mais um do que o Tottenham, segundo. O Chelsea está em décimo, com 15 pontos.