Kate Moss foi acusada de promover a anorexia entre os jovens após declarar, durante uma entrevista à revista de moda «WWD», que um dos lemas que regem a sua vida é saber que não há «nada melhor do que sentir-me magra».

Segundo a agência EFE as declarações da modelo indignaram os membros da campanha contra o culto da extrema magreza no Reino Unido.

O jornal The «Sun» cita os responsáveis que qualificam as declarações de Moss, de «chocantes» e «irresponsáveis».

«Há 1,1 milhão de pessoas com distúrbios alimentares no nosso país. Os comentários de Kate Moss podem causar muitos mais. Se alguém ler qualquer site pró-anorexia vai perceber o impacto de declarações como esta», criticou Katie Green, ex-modelo britânica e uma das vozes activas da campanha «não ao tamanho zero».

Depois de questionada sobre as normas que regem a sua vida Moss respondeu: «Tenho muitas. Mas não há nada melhor do que sentir-me magra.»

Moss já desmentiu várias vezes sofrer de anorexia.

Segundo Deanne Jade elemento do Centro Nacional para Transtornos Alimentares (NCFED, em inglês) do Reino Unido, o facto de Moss ser a imagem da marca de roupas Topshop «transformou-a num ícone referência para milhões de mulheres jovens». Daí o impacto das suas palavras.