Era o jogo grande da tarde de domingo, ou até mesmo da jornada. A 12ª ronda da liga inglesa fechou com um Chelsea - Manchester City que prometia ser espetacular, no reencontro de Mauricio Pochettino com Pep Guardiola.

Depois de bater o Tottenham na última jornada, O Chelsea queria travar outro líder, ainda que o jogo não tivesse de ser a ‘loucura’ da passada segunda-feira.

Acabou por ser uma outra ‘loucura’, uma partida eletrizante, uma chuva de golos, debaixo da carga de água que fustigou Londres durante a tarde deste domingo, com várias alternâncias no marcador. Na verdade, ninguém merceia perder.

O Chelsea partiu do seu 4-2-3-1 para um jogo onde queria domar as ‘feras’ mais criativas do City. Caicedo e Enzo Fernández tinham a missão de batalhar pelo controlo do meio campo.

O City, com Ruben Dias e Bernardo Silva de início, apelava à qualidade dos seus artistas para desequilibrar a estrutura da formação da casa e ‘navegar’ até ao golo.

Golos, houve oito. O primeiro e o último, de grande penalidade. Haaland abriu o marcador; Thiago Silva empatou; Sterling colocou o Chelsea na frente, implacável no reencontro com o City; QAkanki voltou a empatar, antes do descanso; a segunda parte abriu como novo golo de Haaland, mesmo marcado de forma pouco ortodoxa; Rodri, com a ajuda azarada de Thiago Silva, parecia segurar a vitória dos campeões; mas Cole Palmer, outro ex-City, fechou o resultado, já nos descontos, depois de Ruben Dias ter feito falta para grande penalidade.

Uma montanha-russa, um daqueles jogos que fazem a Premier League um campeonato mesmo especial.

O City segue isolado no comando, mas com apenas um ponto de vantagem sobre Liverpool e Arsenal e dois sobre o Tottenham.

O Chelsea vai a meio da tabela, com 16 pontos, pouco mais de metade dos que o líder já amealhou. A jogar desta forma, no entanto, tem tudo para continuar a subir na tabela.