Marco Silva acredita que ajudou a evoluir o Fulham. Em entrevista à Eleven na DAZN, o treinador português revelou que gostava de ser recordado no clube inglês e abordou a relação que tem com os jogadores.

«É sentir a dinâmica de vitórias que temos vindo a construir, nós todos, em conjunto. Vemos onde o clube estava e onde está agora, fruto do trabalho que temos vindo a fazer. Gostava de ser lembrado, mas isso são as pessoas que vão decidir. Toda a gente sabe que tem aqui o melhor amigo, para tudo, mas depois também têm a pessoa que mais lhes exige. Sou a pessoa que tem a porta aberta para tudo, mas também vou exigir muito. Só assim é que se ganha», começou por dizer.

Na mesma entrevista, Marco Silva admitiu que o Fulham não muda a sua forma de jogar consoante o adversário, seja ele o Tottenham ou o Sheffiel United, por exemplo.

«Nós não mudamos, a nossa ambição, a nossa forma de jogar com o Tottenham é igual à forma de jogar com o Sheffield United e com o Nottingham Forest depois. Não mudamos, dificilmente mudamos o nosso sistema. Claro que mudamos algumas coisas, em termos estratégicos, mas a nossa ideia, o que passamos aos jogadores em relação ao jogo não mudamos. Claro que corremos alguns riscos, mas também nos arriscamos a ter alguns resultados que temos tido nos últimos jogos», afirmou.

Por fim, Marco Silva mostrou-se satisfeito pelo regresso ao alto nível de Raúl Jiménez e pelo aparecimento de Rodrigo Muniz no Fulham.

«Colocar o Raúl Jiménez outra vez num nível alto foi muito bom, porque ele não marcava golos há muito tempo na Premier League, há 12 ou 13 meses, depois ele teve a lesão e o Rodrigo Muniz apareceu muito bem. Tem vindo a evoluir muito, é impressionante como tem vindo a aparecer, a jogar. Ele tem 22 anos e ele tem jogado como tem vindo a jogar. Há ainda muita coisa a melhorar para colocá-lo ainda num nível mais alto», concluiu.