As equipas da Premier League decidiram esta terça-feira não libertar os internacionais que jogariam em países na lista vermelha do Reino Unido. Em comunicado, a instituição justifica a decisão com a necessidade de quarentena dos jogadores no regresso ao país.

«Os clubes da Premier League decidiram hoje [terça-feira] relutantemente, mas unanimemente, não libertar jogadores para os jogos internacionais disputados nos países da lista vermelha. A decisão dos clubes, que é fortemente apoiada pela Premier League, aplicar-se-á a cerca de 60 jogadores de 19 clubes da Premier League, que deverão viajar para 26 países da lista vermelha na janela internacional de setembro», pode ler-se no comunicado.

«Caso fosse necessário colocar em quarentena os jogadores, no regresso dos países da lista vermelha, não só o bem-estar e a condição física dos jogadores seriam significativamente afetados, como também não estariam disponíveis para se prepararem e jogarem em duas jornadas da Premier League, uma jornada das competições da UEFA e a terceira ronda da Taça EFL», justifica a entidade.

O CEO da Premier League, Richard Masters, reforçou a posição defendida pelo organismo.

«Os clubes da Premier League sempre apoiaram a intenção dos seus jogadores de representar os seus países. É uma questão de orgulho para todos as partes. No entanto, os clubes chegaram à conclusão de que seria totalmente inviável libertar jogadores nestas novas circunstâncias. Os requisitos de quarentena significam que o bem-estar e a condição física dos jogadores serão significativamente afetados. Compreendemos os desafios que existem no calendário de jogos internacionais e permanecemos abertos a soluções viáveis», diz Masters, citado no comunicado.

Os países sul-americanos como Brasil, Argentina, Colômbia, Equador, Chile, Venezuela ou Uruguai integram a lista vermelha do Reino Unido.