O treinador da Roma, o português José Mourinho, destacou o trabalho coletivo da equipa após a vitória ante o Frosinone, por 2-0, que permitiu o regresso da equipa às vitórias na liga italiana, no domingo.

«Na primeira parte, permitimos algumas oportunidades. Tivemos uma equipa compacta e um bom trabalho defensivo dos dois extremos. Deram-nos ajuda sem bola. Fomos uma equipa, contra um Frosinone excelente e bem organizado», referiu, em declarações à DAZN.

Num jogo em que o avançado Romelu Lukaku marcou, Mourinho falou também sobre o belga. «Eu serei o único responsável se o Lukaku não marcar. Felizmente não vou ser acusado disso, o Romelu marca sempre. Tivemos um início de época horrível a nível numérico, mas por múltiplos fatores. Estou muito contente pela vitória, pelos rapazes. Para reagir à derrota contra o Génova era preciso força mental. Os adeptos apoiaram-nos sempre», prosseguiu.

Sobre o seu vínculo com a Roma, Mourinho insistiu. «Não preciso de falar do futuro. Tenho acordo até 30 de junho [ndr: de 2024] e, para mim, é uma coisa séria», apontou, falando de jogadores que continuam de fora.

«Certamente, o Smalling e o Llorente não vão estar na quinta-feira [contra o Servette, para a Liga Europa] e vai ser preciso um milagre para estarem com o Cagliari», reconheceu.

«A minha resposta é dar aos jogadores um estado emocional perfeito. Depois da frustração, da pressão e das críticas, não se pode entrar em campo apenas com o coração. Temos de estar bem do ponto de vista emocional. O N’Dicka? Ele veio da Bundesliga, o futebol italiano é mais tático. Ele não é muito forte nos duelos, mas joga bem com a bola. Estava nervoso esta noite. O Aouar também precisa de tempo. O mais preparado taticamente é o Renato, além do Lukaku, obviamente», observou.