No dia seguinte à vitória do FC Porto sobre o Arsenal, na Liga dos Campeões, Wendell deu uma entrevista ao programa ‘Fim de Papo’, da UOL Esporte, do Brasil.

O lateral portista foi felicitado pela boa exibição contra a equipa inglesa – em particular por ter travado Bukayo Saka – mas destacou o bom trabalho de toda a equipa.

«Trabalhámos muito e colocámos em campo tudo o que o treinador tinha proposto fazer no jogo para travar o Arsenal. Mas ainda estamos a meio, faltam 90 minutos para ver quem passa aos quartos. Se continuarmos com o mesmo espírito de entreajuda, temos boas hipóteses de avançar», afirmou.

Wendell assegurou que a equipa sabe as dificuldades quer vai encontrar na segunda mão, em Londres, mas disse que a equipa está «bem treinada e concentrada para chegar lá e fazer um grande jogo».

Antes disso, porém, há outros jogos igualmente importantes para o FC Porto, recordou o defesa brasileiro.

«Temos já o jogo com o Gil Vicente, depois o Santa Clara para a Taça e a seguir o Benfica. Queremos estar bem em todas as competições. Precisamos do mesmo espírito que mostrámos contra o Arsenal no campeonato, onde ficámos um pouco para trás. Queremos incomodar lá em cima e, quem sabe, ainda poder conquistar o título», explicou.

Wendell representou o Brasil nos escalões de formação e alimenta o sonho de voltar à seleção canarinha. O lateral portista admite que tem esse sonho e espera que o bom jogo contra o Arsenal tenha ajudado.

«É um treinador novo que está a olhar para todos os jogadores e, principalmente, para esses jogos de Champions. Espero ter agradado à comissão técnica e estar na próxima lista. A concorrência é grande, mas, se for chamado, estou preparado para fazer o mesmo que faço do FC Porto», assegurou.

Por falar em seleção brasileira, Wendell gostaria de ver o colega Galeno a vestir a camisola da equipa ‘canarinha’ em vez de representar Portugal.  

«É um jogador e uma pessoa incrível. Fico feliz pelo sucesso dele, pois vejo o seu caráter no trabalho diário. Como brasileiro, preferia que jogasse na seleção do Brasil. É a maior seleção do mundo, nunca deixaremos de ser o país do futebol», concluiu.