A Liga espanhola considerou, esta quinta-feira, que «a Superliga é um modelo egoísta e elitista», e que todos os formatos que não sejam totalmente abertos, de acesso direto, via campeonatos, são modelos «fechados».

«Já começam a intoxicar, como adverti. Sempre foi possível organizar competições fora da alçada da UEFA e da FIFA, isso não se pode proibir. O tema são as condições das mesmas estarem debaixo da organização da UEFA e FIFA», disse Javier Tebas, presidente da La Liga.

A reação surgiu depois de o Tribunal de Justiça da União Europeia (TJUE) ter considerado que a decisão da FIFA e da UEFA de proibir atletas e clubes de participarem em competições privadas é contrária à legislação europeia.

O líder do organismo apontou ainda que uma competição como a proposta «não deve ser necessariamente autorizada».

Para Tebas, na decisão da TJUE o que se está a dizer é que «devem existir regras transparentes, claras, objetivas, para a aprovação das competições» e não que as mesmas devam admitir a Superliga.

«Pelo contrário, aponta que os critérios de admissão em competições têm de ser transparentes, objetivos e não discriminatórios. Princípios, precisamente, incompatíveis com a Superliga», sublinhou.

Por sua vez, a Associação Europeia de Adeptos (FSE) afirmou que «não há lugar no futebol europeu para uma Superliga separatista».

«Aconteça o que acontecer a seguir, a Superliga continua a ser um projeto mal concebido, que põe em perigo o futuro do futebol europeu», disse a FSE, através da rede social X.