Roberto Jiménez, antigo jogador do Benfica, deu uma entrevista ao jornal espanhol Marca onde falou sobre vários temas da vasta carreira futebolística, depois de representar clubes como o Benfica, Atlético Madrid, Saragoça, Olympiakos, West Ham, Valladolid, Espanhol e Alavés.

Questionado sobre quais os treinadores mais marcantes na carreira, o guarda-redes falou primeiramente de Jorge Jesus, português que o treinou no clube da Luz em 2010/11.

«O Jorge Jesus, no Benfica, foi um treinador muito peculiar, com quem aprendi muito e sofri muito, mas soube entender a sua maneira de querer obter o melhor desempenho do jogador», destacou o guarda-redes que terminou a carreira em 2022, referindo também Míchel, no Olympiakos e Rubi, no Espanhol.

Sobre a passagem pelo Benfica, o espanhol de 38 anos confessou que a única época que jogou em Portugal foi o «momento mais determinante da carreira», isto numa altura em que era um «guarda-redes de 24 anos com pouca experiência».

«Foi provavelmente o momento mais determinante da minha carreira, porque, apesar de ter acabado de jogar pelo Saragoça , ainda era jogador do Atlético de Madrid. Numa altura em que grande um clube europeu paga uma transferência para um guarda-redes de 24 anos e com pouca experiência e coloca-o nas manchetes dos jornais portugueses. Com uma transferência de grande visibilidade e uma equipa com a responsabilidade de vencer a Liga e fazer um bom trabalho na Liga dos Campeões», confessou.

«Foi um momento marcante em todos os aspetos da minha vida como profissional, que não saiu como esperávamos no ano seguinte. É verdade que o Saragoça voltou a abrir-me as portas e fez um esforço para recuperar e manter a minha segurança e a autoconfiança que poderia ter diminuído um pouco em Portugal.»

Por fim, Roberto relembrou alguns jogadores com quem gostou de partilhar balneário, destacando o nome de dois ex-Benfica.

«São inúmeros os jogadores que levo comigo e tenho muitas lembranças. Mas por exemplo, partilhei muitas coisas com o Raúl García no Atlético de Madrid, com o Pablo Aimar no Benfica ou com o Saviola, no Benfica e no Olympiakos.»