O Shakhtar Donetsk tornou-se na 32.ª e última equipa a garantir uma vaga na fase de grupos da Liga dos Campeões.

Depois da vitória fora de casa por 1-0 com um golo do ex-Benfica Pedrinho (ausente deste jogo por lesão), a equipa ucraniana empatou a dois golos na receção ao Mónaco num jogo que só ficou decidido no prolongamento.

A precisarem de vencer, os monegascos chegaram a ter a eliminatória nas mãos e ao intervalo já venciam por 2-0, com bis do goleador Ben Yedder.

O pragmatismo da equipa gaulesa, com Gelson Martins no onze, levava a melhor sobre a aparente maior capacidade técnica do conjunto ucraniano, que fez das tripas coração para (pelo menos) anular a desvantagem na eliminatória e levar o jogo para mais 30 minutos.

Aos 74 minutos, o «carrossel» de Roberto de Zerbi funcionou finalmente e Marlos finalizou da melhor forma uma bonita jogada.

A partida foi para o prolongamento e aí ficou bem patente a melhor condição física do Mónaco, que fez mais para evitar a lotaria do desempate por penáltis. Só que, aí, entrou em cena outra lotaria: a sorte (ou, dependendo do lado, o azar).

Aos 114 minutos, Rúben Aguilar, então a envergar a braçadeira de capitão dos monegascos, parecia ter intercetado com sucesso uma tentativa de passe de Mudryk para um companheiro do Shakhtar, mas acabou por marcar na própria baliza. Foi o «adeus» do Mónaco à Liga dos Campeões e a confirmação da presença de mais uma equipa ucraniana que se junta ao Dínamo Kiev.