Sensações diferentes foram mostradas pelos treinadores portugueses Paulo Fonseca e Luís Castro após a vitória da Roma por 2-1 ante o Shakhtar Donetsk em Kiev, esta quinta-feira, que carimbou o apuramento dos italianos para os «quartos» da Liga Europa.

Para Paulo Fonseca, técnico da Roma, a sua equipa fez um «jogo realista», que permitiu gerir bem a vantagem de 3-0 obtida na primeira mão.

«Era importante começar bem o jogo e não facilitámos nos primeiros 30 minutos. O Shakhtar teve a iniciativa de jogo, mas defendemos bem e na segunda parte tivemos mais bola e marcámos nas oportunidades que criámos. Fizemos um jogo realista num estádio onde a Roma nunca tinha vencido», frisou Fonseca, no final do jogo.

Já Luís Castro, que chegou com o Shakhtar às meias-finais da edição 2019/2020, considerou que houve falta de sorte. «Houve vários momentos durante o jogo em que a sorte virou as costas», apontou o técnico português, notando esse como «um aspeto muito importante no futebol».

«Dominámos na primeira parte e tivemos muitas oportunidades de marcar. Conseguimos quatro remates enquadrados à baliza da Roma, tivemos 70 por cento de posse de bola [ndr: na primeira parte], ganhámos os duelos individuais e a equipa esteve sempre muito bem posicionada. O golo deles, marcado muito no início da segunda parte, atirou-nos para fora da Liga Europa», referiu Castro, em alusão ao golo de Borja Mayoral, que abriu o marcador.

A Roma fechou assim a eliminatória com um agregado favorável de 5-1.