Figura: Óliver foi o ‘10’ que jogou e fez jogar

Numa noite muito positiva em termos coletivos para os ‘dragões’, o grande destaque individual foi a atuação do médio espanhol Óliver Torres. Controlou – com Herrera – as operações a meio-campo e muitas vezes recuou no terreno para usar uma das suas melhores ‘armas’: os passes longos ‘rasgar’ a defesa e a solicitar as entradas dos avançados. Apareceu – o golo marcado foi exemplo máximo – várias vezes em zona de finalização e por isso teve uma noite que justificou o ‘10’ que ostenta na camisola, pois jogou e fez jogar os colegas.

Momento: Golaço na hora certa

O FC Porto foi para o intervalo a vencer por uma margem mínima (1-0) que mantinha o Tondela na discussão do resultado e os ‘dragões’ quiseram resolver a questão logo no início do segundo tempo e fizeram-no graças a um golo espetacular de Óliver Torres. O médio espanhol apareceu com espaço à entrada da área e aproveitou um alívio de um defesa tondelense para, de primeira, encher o pé direito e atirar a contar.
Cláudio Ramos bem voou para os eu lado esquerdo – a bola ainda beijou o poste - mas nada podia fazer, já que o remate do ‘10’ portista levava o selo para o seu primeiro golo na presente temporada.

Outros destaques:

Pepe

O internacional português foi uma das novidades no onze de Sérgio Conceição e  regressou à titularidade no eixo defensivo, ao lado de Felipe. E que melhor forma haveria de justificar o regresso com o tento que abriu caminho ao triunfo no Estádio João Cardoso, o primeiro de Pepe naquele que foi o seu 9.º jogo com a camisola azul e branca após o regresso ao Dragão, no último mercado de inverno.

Manafá

Segundo jogo consecutivo a titular e uma exibição segura do ex-Portimonense. Sempre muito subido no flanco direito a dar largura ao ataque portista, cumpriu também a defender, não permitindo grandes veleidades ao seu marcador direto.

Herrera

O capitão do FC Porto foi preponderante no equilíbrio da equipa em todos os momentos do jogo e colocou a ‘cereja’ no topo de uma grande exibição com o golo que fechou o resultado final. Sétimo tento da época para o mexicano.


Tomané

Um remate aos 35 minutos, para defesa a ‘soco’ de Casillas, foi a melhor oportunidade de golo do avançado do Tondela e também da sua equipa.

Brahimi

Esteve em dúvida até à hora do jogo e acabou por começar no banco de suplentes, sendo lançado por Sérgio Conceição para os últimos 20 minutos. Com Brahimi, às vezes, basta um lance para que o argelino deixe a sua marca e foi isso que aconteceu quando, quatro minutos depois de ter entrado, serviu Herrera para o 3-0.

Cláudio Ramos

Sofreu três golos mas evitou (pelo menos) outros tantos. Cláudio Ramos teve uma noite de muito trabalho no Estádio João Cardoso.