Abel Ferreira, treinador do Sp. Braga, em declarações na sala de imprensa do Estádio do Bessa, após a derrota por 4-2, em jogo da 33.ª jornada da Liga:

«Entrámos muito bem, criámos oportunidades. Fomos contundentes, dinâmicos, apresentámos uma circulámos com a intenção de ultrapassar a organização do Boavista. Fizemos um golo, o Esgaio teve um lance de golo e, depois, o Wilson podia ter feito o 2-0 e dar-nos outra tranquilidade. O Boavista fez golo na primeira vez que foi à nossa área.

Ainda marcámos de grande penalidade e, depois, houve vinte minutos de cariz atípico. O Boavista foi altamente eficaz: em cinco oportunidades, fez quatro golos. Nós criámos 11 situações para marcar e só marcámos dois golos. 

Voltámos a sofrer logo a abrir e mexemos. Encontrámos um Bracali que fechou a baliza. Ao contrário do último jogo, hoje criámos oportunidades suficientes, mas o futebol tem destas coisas. Umas vezes a bola bate no poste e entra, outras vezes bate no poste e salta fora. Fomos demasiado penalizados pelos erros que cometemos.»

[3.ª derrota seguida]:

«Os números dizem exataente isso. Ao contrário do jogo com o Marítimo, hoje criámos oportunidades. Todas as análises baseiam-se a partir do resultado. Os resultados, sobretudo estes últimos três… independentemente da qualidade que a nossa equipa tem, os resultados não estão de acordo com o que queremos e com o que temos feito.»

[Mensagem para os adeptos]:

«Foram fantásticos, apoiaram-nos independentemente do resultado. Houve entrega, luta, oportunidades e houve risco a partir do banco para procurar outro resultado. Às vezes, o futebol é difícil de se explicar.»

[Se tivesse de avaliar o seu trabalho, o que diria]:

«Quando falo dos meus filhos, procuro ser o melhor pai possível, educá-los como me ensinaram. Tenho duas filhas fantásticas, bem-educadas, sabem o que querem, o que tem de fazer e quais os sonhos. Portanto, orgulho-me delas.»

[Estratégia para o jogo]:

«Optámos pelo Wilson na frente em função da estratégia que tínhamos. Sabíamos que o Boavista iria querer dividir o jogo. Sabíamos também que o Dyego iria ajudar-nos a partir do banco. É um jogador forte no um contra um, gosta de descair no corredor e fazer diagonais curtas. Não marca há alguns jogos, mas hoje só não fez um golaço por infelicidade. Tem de continuar focado, gostei da atitude dele, um jogador com astuto, com moral e que é internacional.»