O treinador do Boavista, Petit, em declarações na conferência de imprensa após a vitória frente ao Arouca (2-1), em jogo da sexta jornada da Liga:

[Demasiado sofrimento] «Não é fácil jogar contra dez, nem contra nove. Mudámos algumas coisas ao intervalo, com a entrada do Martim e do Salvador. Tentámos dar mais consistência em termos ofensivos, ter mais jogadores perto da área, como o Martim. O Arouca baixou o bloco, é normal que não tenhamos criado muitas situações, mas o mais importante foi termos somado os três pontos e dar continuidade ao nosso trabalho. Às vezes, o mais importante é agarrar-se ao resultado. Daqui a meio ano ninguém se lembra de que jogámos contra dez ou nove.

[Problemas no meio-campo] Quando o adversário ficou a jogar com dez, tentámos com o Makouta entrar na área contrária, mas a bola estava a demorar muito tempo a circular atrás e o Arouca fechou bem os espaços. Tentámos retificar isso com a entrada do Martim, mas com dez o Arouca tentou fechar o bloco e sair na transição. A equipa não conseguiu ter bola como queria, mas o importante foi a vitória.

[Classificação] É o reflexo do trabalho. O caminho está traçado desde que cheguei. Nesta casa, há sempre essa ambição. Temos de trabalhar todos os dias para melhorarmos individual e coletivamente, e lutar pelos três pontos jogo a jogo. Para a semana, contra o Sporting, um candidato ao título, queremos ter o pensamento nos três pontos e chegar aos 15 no campeonato. Queremos sempre olhar para cima, não para baixo, estando atentos a tudo.

[Martim Tavares] O Martim é inteligente, trabalha bem e está a conquistar o seu espaço. Já nos deu dois golos e duas vitórias, mas todos trabalham para que ele possa concretizar as oportunidades que tem.»