Sorrisos amarelos.

Foi assim que Portimonense e Famalicão saíram do relvado após o apito final no jogo da 13.ª jornada da Liga. O 1-1 final acaba por penalizar os minhotos, que já se assumiram candidatos a um dos seis primeiros lugares do campeonato.

Os famalicenses começaram melhor o jogo. Aliás, foram melhores na primeira metade e ainda dentro dos primeiros dez minutos desperdiçaram uma ocasião flagrante por Cádiz - isolado, permitiu a defesa de Vinícius.

Logo de seguida, foi Théo a ver o guarda-redes do Portimonense evitar o 1-0. No entanto, Vinícius nada pôde fazer para travar o excelente pontapé do avançado do Famalicão, à passagem dos 30 minutos. Um golaço do ex-Felgueiras, por sinal. 

O Famalicão teve o momento de inspiração que precisava para se adiantar no marcador e chegou ao intervalo na frente. Um resultado que era, de resto, justo, uma vez que os algarvios mostraram poucos argumentos ofensivos.

No arranque da etapa complementar a primeira oportunidade pertenceu, à semelhança do que tinha acontecido na primeira parte, ao Famalicão. Porém, Vinícius fez uma defesa incrível e evitou o golo de livre Justin de Haas. O lance ainda foi analisado pelo VAR para ter a certeza se a bola tinha entrado ou não.

Não marcou o Famalicão, marcou o Portimonense. Numa das raras aproximações à baliza de Luiz Júnior, Jasper descobriu Hélio Varela nas costas de Nathan e o extremo cabeceou para o 1-1. Os algarvios entusiasmaram-se com o golo e ameaçaram a reviravolta com pontapés de Carrillo e de Lucas Ventura.

No melhor período do Portimonense na partida, Carrillo foi expulso e obrigou a equipa a fazer marcha-a trás marcha-a trás. Os algarvios tiveram de dar as mãos, unir esforços e aguentar o ataque final do adversário.

Apesar da vantagem numérica, o Famalicão nunca sufucou o oponente nem pareceu capaz de chegar ao triunfo - a melhor situação que teve foi um remate de Dobre à entrada da área. 

Um ponto para cada lado. Do mal, o menos.