Custódio agarra-se com aquilo que tem ao combate à Covid-19. Em conversa com os jornalistas o treinador falou, obviamente de futebol, mas reforçou várias vezes o discurso de necessidade de luta contra a pandemia. Para o treinador isso está em primeiro plano.

«É natural que haja ansiedade, mas temos de passar aos jogadores que sejam responsáveis, e que fiquem em casa. Não adianta às dez horas ir à janela bater palmas e depois não ficar em casa, temos de ser um apoio muito grande para os profissionais de saúde. Os jogadores têm noção do que estamos a viver e têm cumprido todas estas normas de forma excecional», assegurou.

Questionado se o futebol português parou no tempo certo, o treinador considera que sim. «A verdade é que pelo que vi nas notícias um jogo entre a Atalanta e o Valência acabou por ser um problema maior naquela zona de Itália. Não sei se acabamos por parar no tempo certo, mas antecipamos comportamentos e isso foi fundamental, penso eu», frisou.

Juntamente com o plantel, a equipa técnica arsenalista contribuiu também para a doação de material médico a unidades hospitalares. O treinador aplaude esta e outras iniciativas. «O Braga tem uma responsabilidade social enorme e, como tal, todos os jogadores, estrutura e equipa técnica quiseram associar-se a isso de forma espontânea. Que outras entidades nos possam seguir, vários clubes e empresas têm tido iniciativas dessas, penso que é fundamental», rematou.