Mile Svilar, guarda-redes do Benfica, que tem jogado na equipa B, concedeu uma entrevista à Sport Foot Magazine, da Bélgica, na qual falou sobre o momento que vive nas águias, confessando que no início da época o clube procurou uma solução para que ele fosse emprestado.

«Quisemos encontrar um clube que fosse parecido com o Benfica em termos de competitividade, o que é quase impossível. As pessoas que não jogam aqui não têm noção do amor que os adeptos têm pelo clube. Procurámos um certo nível de competitividade em Portugal e no estrangeiro, e para onde eu pudesse ser emprestado. Não encontrámos a solução perfeita, por isso decidimos que eu iria tentar fazer todos os jogos da equipa B», começou por dizer.

O guardião de 20 anos, deixa, porém, muitos elogios à competitividade que encontrou a jogar pela equipa secundária das águias.

«Na II Liga eu defronto adultos que estão a lutar pelas suas vidas. Há público, jornalistas e muito pouca diferença para a primeira divisão, para lá do nível dos jogadores», defende.

Já sobre o que conversa com Lage – que há poucos dias até referiu ter conversado com o guarda-redes a propósito da importância deste estar a jogar regularmente -, Svilar diz que não há muito que conversar.

«Não falo com o treinador sobre mim. Faço o meu trabalho e todos veem que eu dou 100 por cento. Quanto tiver de pedir uma explicação, falo com ele, mas para já, estou apenas focado naquilo que posso controlar», esclarece.

De resto, o belga garante estar «muito contente» por estar «num dos maiores clubes da Europa» e contou até um episódio que defende mostrar que é um clube distinto dos demais.

«O Benfica é um clube diferente, que nos ajuda em tudo. No dia em que o gato do Vlachodimos ficou preso numa árvore, ele em vez de ligar para os bombeiros, ligou para o Benfica. Se tens um problema em casa, ligas ao clube e eles enviam alguém para resolvê-lo», revela.