A propósito do Mês do Planeta, o Liverpool reuniu seis jogadores, de diferentes nacionalidades, para pensar o slogan deste ano. O escocês Andy Robertson, um dos líderes do balneário, puxou a si a responsabilidade de liderar a tarefa. Todavia, o grupo ficou «desfalcado» desde cedo.

«Não tenho direito a café?», interveio Salah, antes de deixar a sala.

Questionados os colegas sobre o que poderão fazer para melhorar o planeta, o central Konaté assumiu a batuta, promovendo as mais-valias das energias renováveis e da reciclagem, ao som de «música inspiradora». Contudo, sem convencer Robertson, uma vez que tais ideias já foram concretizadas.

«Então, e se colocássemos 22 adeptos num grande castelo, na Escócia? Três deles não poderiam reciclar, e o resto teria de descobrir quem não cumpria com esse dever», sugeriu Szoboszlai, para desespero de Robertson.

Entretanto, Darwin Núñez, completamente alienado da conversa em inglês, apresentou apenas um desenho de um cavalo. A gota de água para Robertson, que precisou de desabafar com os responsáveis pela comunicação.

Entretanto, de regresso à sala, Darwin chegou a uma conclusão. Em bom castelhano, o avançado apontou o rumo a seguir.

«Companheiros, não estamos apenas juntos em campo, mas também numa batalha decisiva. Está na hora de unir vozes e ações, a fim de defender o planeta, a que chamamos de lar. Jogamos pelo futuro do planeta», apelou, para surpresa dos colegas.

«Não faço a ideia do que disseste, mas adorei», atirou Robertson, para festa dos demais presentes.

Para terminar, o slogan. O guardião Kelleher sugeriu a adaptação do título de um dos filmes de James Bond - «Licença para Matar» - e aproveitou o regresso de Salah para concretizar a ideia. Como tal, «Licença para Reciclar» teve como protagonista o avançado egípcio, uma vez que assenta bem num fato…e na praia, condição imposta por Konaté.