O Benfica reagiu à morte de Artur Jorge, antigo jogador e treinador dos encarnados.

«Para mim, são três marcas, primeiro como jogador, e goleador, depois o treinador, com conquistas, e ainda um elemento importante neste tempo, porque foi um dos jogadores que deu sentido ao sindicalismo no futebol português. A dignidade do futebolista também teve nele uma marca e uma referência. Para mim, como benfiquista, recordo a subtileza e mestria, aqueles golos de cabeça que, no velho estádio, me fizeram saltar tantas e tantas vezes», começou por dizer Fernando Seara, presidente da Mesa da Assembleia Geral do Benfica, em declarações à BTV, em Toulouse, onde as águias jogam mais logo.

«O Benfica expressa os sentidos pêsames, eu recordo o jogador, o treinador e o homem que deu dignidade ao futebolista em Portugal», disse ainda o dirigente.

Já no site oficial, o Benfica sublinha que Artur Jorge «era um homem apaixonado pelas artes, sendo também reconhecida a sua dimensão sindical e política no futebol», além de frisar que a sua morte «deixa um vazio difícil de preencher».

Antigo avançado, Artur Jorge começou a carreira no FC Porto, tendo rumado à Académica em 1965, onde, como jogador-estudante cursou Filologia Germânica, antes de chegar ao Benfica. Esteve seis temporadas nos encarnados, clube no qual venceu quatro campeonatos e duas Taças de Portugal – marcou 152 golos em 184 jogos.

Já como treinador, orientou o Benfica entre 1994 e 1996, mas sem sucesso.