André Villas-Boas confessou esta quinta-feira o desejo de orientar uma seleção nacional. Em declarações aos jornalistas, à margem da apresentação do Caramulo Motorfestival, o técnico admite, no entanto, estar aberto a tudo.

«Gostaria muito de dar um passo para as seleções. Obviamente que, enquanto profissional, tenho de me manter aberto a tudo. Os campeonatos dos clubes acabam de começar e nesse aspeto o mercado não está agitado, infelizmente vivemos da desgraça dos outros, mas estou mais orientado para as seleções, gostaria muito de treinar uma seleção, de dar um passo nesse sentido», afirmou.

«Como sabem, já me expressei muitas vezes sobre isso, prevejo uma carreira curta, de 15 anos, enquanto treinador. Gostava muito de fazer o Mundial, se calhar o Mundial do Qatar. O mercado das seleções é muito mais fechado, mudam menos vezes», reforçou o treinador de 43 anos.

Apesar de ter tido conversas informais com a Rússia, Villas-Boas declarou que não teve propostas concretas de nenhuma federação.

«Propostas concretas [de seleções] não [tive]. De clubes apenas, dois dos quais recusei, estrangeiros, porque tenho a preferência para esperar por uma seleção», confessou o técnico, sem trabalho desde que saiu do Marselha, em março deste ano.