Ainda existem dúvidas quanto ao futuro de José Mourinho após o final da época, apesar de o CEO da Roma, Pietro Berardi, ter dito publicamente que estava confiante na continuidade do técnico. Esta quarta-feira, na antevisão ao jogo com o Salzburgo, o treinador português não quis falar da renovação e focou-se no jogo do play-off dos oitavos de final da Liga dos Campeões.

«A última coisa que quero pensar é no meu futuro ou no da equipa, só penso no jogo de amanhã [quinta-feira], um jogo a eliminar», disse em conferência de imprensa.

«As palavras do CEO sobre o meu futuro? É apenas a sua intuição, nunca conversámos sobre isso», vincou.

Depois das críticas aos adeptos pelas vaias no Olímpico, Mourinho pediu apoio para o jogo com os austríacos. «Depois de Verona, acabei por pedir desculpa, porque não me compete criticar os adeptos, sou eu quem tem de ser criticado por eles. Estamos habituados a uma curva quente, que nos deu tanto no ano passado em jogos decisivos como contra Leicester, Bodo e Vitesse. Aí os nossos fãs jogaram connosco e, se o fizerem novamente, isso irá certamente ajudar-nos. Haverá o estádio que eles querem e que nós poderemos criar com o nosso jogo, tentando criar uma atmosfera positiva.»

Já à Sky Sports, o técnico da Roma assumiu que ainda não montou o onze inicial, uma vez que Dybala, Tammy Abraham e Pellegrini já treinaram com a equipa.

«Não gosto de ir para a cama sem saber quem vai jogar, mas esta é a situação, mesmo que não goste. Tenho de esperar até amanhã [quinta-feira] de manhã porque temos muitos jogadores em dúvida. Dybala, Abraham e Pellegrini farão um teste e veremos, também com base nas sensações deles», disse.