No mesmo evento, o presidente da Rússia, Dmitri Medvedev, indicou aos seus homólogos que «regular estes preços dificilmente será realizável».
Antes, o presidente francês, Nicolas Sarkozy, e o primeiro-ministro britânico, Gordon Brown, reclamaram a definição de «um intervalo de preços» da matéria-prima.
Já abaixo dos 61 dólares em Nova Iorque
O preço da matéria-prima está em queda há já cerca de uma semana e recuou, esta quarta-feira, para a casa dos 61 dólares. Em Nova Iorque, o recuo é de cerca de 2 dólares para os 60,86 dólares. Por outro lado, em Londres, a queda é já de 2,15 dólares até aos 61,08 dólares.
De acordo com os dados do Departamento norte-americano da Energia (DoE) apresentados esta tarde, os inventários de crude caíram 2,896 milhões de barris na semana passada, em linha com a queda prevista pelos analistas.
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Já as reservas de gasolina aumentaram em 1,902 milhões de barris, quando se estimava uma subida de 900 mil barris.
No que respeita às reservas de produtos destilados, que incluem gasóleo e combustível para aquecimento, registaram um crescimento de 3,739 milhões de barris.
A Organização dos Países Exportadores do Petróleo (OPEP) também fez uma revisão em baixa do consumo mundial, baixando dos 113 para os 106 milhões de barris diários.
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