O tribunal indeferiu hoje o pedido de João Vale e Azevedo de adiamento do início do julgamento em que o antigo presidente do Benfica é acusado de apropriação indevida de mais de quatro milhões de euros do clube.

O coletivo de juízes da 3.ª Vara do Tribunal Criminal de Lisboa, presidido por José Manuel Barata, considerou que não é «absolutamente indispensável para a descoberta da verdade material a presença» de Vale e Azevedo «desde o início do julgamento».

A aguardar a decisão do processo de extradição para Portugal em Londres, com passaporte confiscado e a proibição de se ausentar do Reino Unido, Vale e Azevedo requereu ao tribunal o adiamento do início do julgamento por um período previsto «de dois meses».

Lusa