O presidente honorário do Festival de Cannes, Gilles Jacob, amigo e admirador da arte de Manoel de Oliveira, que faleceu na quinta-feira (02) aos 106 anos, afirmou o seu pesar e disse sentir-se "um órfão".

"Tristeza. O meu querido Manoel morreu. Manoel de Oliveira tinha 106 anos e eu fiquei órfão como todo o cinema mundial. Ele era um cavalheiro", afirma Jacob, o presidente honorário do festival, na sua conta na rede social Twitter, noticia a Efe.

"Passados os cem anos, tínhamo-nos acostumado à ideia de que Manoel nunca desapareceria", disse Jacob, de 84 anos, que, em 2008, entregou ao realizador português a Palma de Ouro pela carreira do cineasta português.