[Notícia actualizada às 15h27]

O presidente da Agência Portuguesa para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP), Basílio Horta, comparou a crise internacional a um «abalo de terra» contra o qual não se vislumbram soluções.

«É uma crise gravíssima, quase como um abalo de terra, que está a gerar uma angústia profunda, porque não sabemos o que havemos de fazer mais», disse Basílio Horta no Porto, citado pela agência Lusa, à margem de uma conferência sobre as relações económicas Portugal-Angola.

Para Basílio Horta, «a crise é tão grave que é quase uma emergência», sendo necessário uma «solidariedade nacional» e um «consenso nacional» para a enfrentar, deixando de lado as diferenças partidárias.

«Esta crise só se vai resolver com os Estados Unidos, a China, a Europa e os países produtores de petróleo. Agora é a época das ideias, dos projectos, da política», afirmou.

Critica política de dupla tributação

Além disso, o presidente da Agência Portuguesa para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP), criticou ainda a ausência de acordos entre Portugal e Angola sobre vistos e dupla tributação.

«Não se percebe porque é que ainda não está feita a convenção sobre dupla tributação», disse Basílio Horta, no Porto, à margem de uma conferência sobre as relações económicas Portugal/Angola.

Basílio Horta lamentou também a demora das autoridades angolanas na emissão de vistos para os portugueses que querem visitar Angola.