«O aeroporto não vai permitir que haja construção nos próximos anos», sublinhou Vítor Barros na 8ª Conferência Anual do Conselho Empresarial para o Desenvolvimento Sustentável (BCSD) Portugal, que decorreu na Cordoria Nacional, em Lisboa.
«Vai haver um estatuto de protecção nas áreas envolventes à construção do aeroporto», acrescentou.
Segundo o presidente da Companhia das Lezírias, a obra é entendida pela empresa como «uma oportunidade», mesmo que ainda existam muitas incógnitas, nomeadamente ao nível das acessibilidades.
«O novo aeroporto vai ficar muito perto, pelo que nos vai tirar alguma tranquilidade», ironizou Vítor Barros no encontro, referindo que há hipóteses de investimento ao nível do turismo.
Portas abertas ao turismo
Recorde-se que a Companhia das Lezírias, empresa do Estado que detém propriedades de mais de 19 mil hectares no sul do Ribatejo, já havia anunciado o interesse de dinamizar três pólos de actividade turística na região: o Catapereiro, centrado em vinho, o Braço de Prato, para provas hípicas, e o Pólo do Cabo, no campo de observação de aves.
Vítor Barros disse ainda que, dado o facto do novo aeroporto ir ocupar 3 mil hectares dos 7.500 que ocupam o actual campo de tiro de Alcochete, espaço não faltará à Companhia das Lezírias.
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