As vendas de carros na Europa registaram uma quebra de 2%, no 1º semestre, totalizando 8.344.117 veículos. Os dados são avançados pela Associação de Construtores Europeus de Automóveis (ACEA) que culpa o aumento da inflação e dos combustíveis por este resultado.

Os mercados espanhol e italiano foram aqueles que registaram uma maior descida (menos 17,6% e menos 11,5% respectivamente), enquanto a Alemanha e a França apresentam melhor «performance» (mais 3,6% e 4,5%, respectivamente).

Segundo a ACEA, a surpresa deu-se no mercado britânico, que «teve um comportamento melhor do que o previsto com um decréscimo de 1,6%», revela em comunicado.

Polónia e Roménia venderam 150 mil

Em Junho, o mercado europeu diminui 7,9%, tendo sido vendidos 1.427.008 carros novos. A associação alerta, no entanto, que não houve efeito de calendário, uma vez que, «o número de dias úteis este ano foi o mesmo que em 2007 para a grande maioria dos países».

Os valores mensais revelam um padrão semelhante: em França (mais 1,5%) e na Alemanha (mais 1%). Já no Reino Unido (menos 6,1%), Itália (menos 19,5%) e Espanha (menos 30,8%) registou-se uma quebra de vendas.

Em relação aos novos Estados membros da União Europeia, a Hungria (menos 2,2%), Estónia (menos 11,2%) e Letónia (menos 32,2%) registaram regras, já «todos os outros mercados tiveram um destacado crescimento no primeiro semestre, resultando num aumento global de 6,9%».

A Polónia e a Roménia surgem como os dois mercados líderes com cerca de 150 mil automóveis novos neste primeiro semestre do ano.

«Quanto aos valores mensais, mostram um menor dinamismo tendo sido vendidos 106.906 veículos novos no total, ou sejam, menos 3,7% do que em Junho do ano anterior», conclui.