O Banco Internacional de Moçambique (Millennium BIM), detido maioritariamente pelo Millennium bcp, aprovou esta quinta-feira o aumento do seu capital social para o dobro, de 741 milhões para 1,5 mil milhões de meticais (cerca de 41,4 milhões de euros).

Diz a Lusa que, com a medida, a tomada em assembleia-geral do BIM realizada quarta-feira, o capital social desta instituição é aumentado em 759 milhões de meticais (21 milhões de euros), através da incorporação de reservas, aponta um comunicado de imprensa do banco.

«O aumento de capital será efectuado pela emissão de 7.590.000 novas acções bonificadas, no valor nominal de 100 meticais cada (cerca de 2,8 euros), na proporção das participações sociais detidas à data da assembleia-geral», indica a nota de imprensa.

Segundo o Millennium BIM, este aumento visa dotar o banco de um capital social compatível com os compromissos a assumir no âmbito da sua estratégia de fortalecimento e desenvolvimento do sector financeiro moçambicano.

O BIM tem a maior quota do mercado financeiro moçambicano. O Banco de Comércio e Investimento (BCI-Fomento), controlado pela Caixa Geral de Depósitos e BPI, tem a segunda maior quota do mercado.

O banco, com uma equipa de gestão liderada por João Figueiredo, conta com 100 sucursais dispersas por todo o país, é líder no mercado moçambicano com uma quota de 40 por cento, e tem mostrado um crescimento sustentado da actividade.

Em 2008 obteve um lucro de 51 milhões de euros, mais quase 25 por cento que no ano anterior e que representou também um quarto do lucro total, 201,2 milhões de euros, obtido pelo BCP.