«É um protótipo eléctrico, sem condutor, que pode transportar, em ambiente urbano, até nove pessoas ou quatro em cadeiras de rodas. Tem que respeitar as regras de trânsito e evitar acidentes», revelou a presidente da Critical Move, Luísa Goulão, que garante que começa a haver muita solicitação.
Critical investe 90 mil euros em novo protótipo
O objectivo da empresa é assim comercializar esta «espécie de elevador horizontal, 100 por cento português», cujo preço a responsável não quis adiantar para já.
Quanto ao concurso, a Critical Software e o Massachussets Institute of Technology (MIT) Portugal assinaram esta manhã um acordo de parceria para o lançamento do desafio para estudantes de mestrado: construir um carro eléctrico autónomo. Durante seis meses, os grupos concorrentes vão competir por um prémio de 1.500 euros. Destes, quatro serão escolhidos para a fase seguinte, na qual vão ter que desenvolver o seu projecto. Ao final de um ano, só um é escolhido.
A partir daí, segue-se mais um ano para finalização do protótipo. «No final, o grupo vencedor terá sido premiado pela Critical com mais de 90 mil euros. O MIT encarrega-se das bolsas de doutoramento», adiantou Luísa Goulão, à margem da primeira conferencia anual organizada pelo MIT Portugal.
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