«A CAP repudia as declarações do ministro da Agricultura, Jaime Silva que acusa os dirigentes da CAP de serem radicais e de direita conservadora» disse João Machado ainda antes do final da reunião da direcção da Confederação convocada propositadamente para avaliar as polémicas declarações do ministro.
Em relação à discussão do Código de Trabalho, em sede de Concertação Social, João Machado afirmou que só recebeu hoje os documentos finais e que «uma equipa de técnicos está analisá-los».
Na origem da polémica estão declarações de Jaime Silva, à entrada para o Conselho de Ministros da Agricultura e Pescas da União Europeia, em que o ministro acusa os representantes do sector agrícola de terem «ligações à extrema-direita e à extrema-esquerda».
O ministro afirmou que não associa os representantes, quer da Confederação Nacional dos Agricultores (CNA) quer da CAP a estruturas políticas, mas admite como «um facto» que alguns dirigentes da CNA «estão na extrema-esquerda» e alguns da CAP na «direita mais conservadora em Portugal», que pensam que os problemas do sector se «resolvem com mais subsídios», afirmou o responsável governamental, esta manhã.
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