Manuel Pinho, em declarações à agência «Lusa», considera mesmo «indecoroso» que políticos responsáveis pela liberalização do mercado de combustíveis (em 2004, durante o governo de coligação PSD-CDS/PP) «reclamem agora um intervencionismo sobre os preços».
Manuel Pinho diz estar «muito preocupado» com a subida do preço dos combustíveis e garante que o Governo vai tomar todas as medidas que possam melhorar a concorrência e diminuir os efeitos sociais do aumento dos combustíveis, mas sem colocar em causa o processo de redução do défice público dos últimos três anos.
Manuel Pinho põe assim de lado qualquer intervenção nos preços quer através do seu congelamento, tal como foi feito no Governo de António Guterres, quer de descidas ao nível dos impostos.
No sábado, o líder do CDS-PP, Paulo Portas, defendeu a redução da carga fiscal sobre os combustíveis e um mercado de concorrência, alertando que a «teimosia» do primeiro-ministro enriquece Espanha, onde cada vez mais portugueses se vão abastecer por os preços serem mais baixos.
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