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E nem mesmo o argumento de que se podem perder fundos comunitários com a desistência do projecto de alta velocidade convence Ferreira Leite, para quem as coisas «não são bem assim». Antes de mais é preciso fazer as contas para saber o que será pior para os cofres do Estado.
«Evidentemente que há que renegociar com a Comissão as alterações que daí advêm, mas mesmo que não houvesse essa possibilidade eu dir-lhe-ia que era necessário fazer o cálculo de quanto tinha que ser devolvido e de quanto o país tem que pagar se os projectos fossem por diante. Eu estou absolutamente convicta que o saldo é muito superior, não tem a ver com aquilo que se receberá», afirma, citada pela Renascença.
Se vier a vencer as legislativas, a sua primeira decisão já está escolhida: «A primeira coisa, seguramente, é adiar (neste momento é impossível avançar com estas obras) e depois fazer uma análise muito profunda sobre os encargos que isso terá no futuro».
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