A agência internacional cita fontes próximas das negociações e revela que as equipas de três congressistas consultaram especialistas em reestruturações indagando se uma falência pré-acordada (negociada com trabalhadores e credores) poderá permitir a reestruturação da indústria sem liquidar as empresas.
Para o CEO da General Motors, Rick Wagoner, a falência implicará certamente a liquidação. A razão é simples, Wagoner acredita que os clientes se recusarão a comprar carros a uma empresa em falência, que não lhes dá certezas de vir a honrar as garantias dos automóveis ou a fornecer assistência e peças.
A GM e a Chrysler já informaram o Congresso dos EUA de que necessitam de um empréstimo de 11 mil milhões de dólares para sobreviverem e, para conseguirem esse dinheiro do Governo, aceitaram reduzir salários e vender marcas. Na verdade, as duas marcas, em conjunto com a Ford, pediram um pacote de resgate de 34 mil milhões de dólares. O problema continua a ser onde ir buscar o dinheiro para salvar a indústria automóvel norte-americana.
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