A sessão desta terça-feira começou por ser entendida como uma ligeira recuperação perante a sessão desta segunda-feira, a pior de sempre da bolsa de Lisboa, mas acabou por sê-lo só para alguns.

Na Europa, os índices espanhol, francês e britânico voltaram aos ganhos ligeiros, com o IBEX a crescer 1,27 por cento, o CAC 0,55% e o FTSE 0,35%, enquanto que por cá a descida foi acentuada: o PSI20 perdeu 1,21%, estando já distante da fronteira dos 7 mil pontos: nos 6.870,56 pontos.

Alguns dos títulos que caíram menos, esta segunda-feira, acabaram por resvalar nesta sessão, como a Cimpor, que perdeu 10,25% para os 3,45 euros, ou da Zon Multimédia, que desvalorizou 9,63% para os 4,43 euros.

Neste sector, a Sonaecom perdeu 6,83%, para os 1,50 euros, enquanto a Portugal Telecom derrapou menos, 1,22% para os 6,47 euros.

Na banca, e no dia em que o Governador do Banco de Portugal, Vítor Constâncio, apelou para que os portugueses não se deixem levar por rumores, nenhum título escapou à quebra, com o BCP a tombar 3,24% para 1,01 euros.

O BPI derrapou 1,53%, até aos 1,93 euros, enquanto o Banco Espírito Santo cedeu apenas 0,63% para os 7,95 euros.

Grupo EDP em «dia sim»

O nervosismo só poupou a EDP, que recuperou 5,36% para os 2,38 euros, e a EDP Renováveis, e um dia depois da empresa ter assumido que ainda não sabe quando terminará o concurso de licenças na Galiza para a produção de energia eólica, teve ganhos de 1,75% até aos 4,75 euros.

A Galp Energia, e num dia em que o petróleo está em ligeira subida, também cedeu: 1,69% para os 9,29 euros.

No escasso grupo dos títulos ganhadores da sessão, sublinhe-se ainda a Jerónimo Martins, que trepou 3,17% para os 4,85 euros, e a Semapa, que escalou 1,55% para os 6,56 euros.

Nos Estados Unidos, e depois de uma abertura em alta, os mercados voltam a ressentir-se da volatilidade e seguem em ligeira baixa: o Dow Jones descai 0,73% e o Nasdaq 1,91%.