No entanto, quando se pergunta se os aumentos poderão ser revistos em baixa face ao que estava inicialmente previsto, 41% dizem ser muito provável que tal aconteça e 35% esperam que tal seja provável.
1/3 das empresas mundiais tencionam despedir
A referida análise, que pretende conhecer as reacções dos responsáveis de Recursos Humanos relativamente aos impactos da recessão, e que englobou 45 empresas nacionais, conclui também que 47% vêem como provável uma redução do negócio e da performance face a níveis do ano passado.
Cerca de metade das empresas inquiridas, por outro lado, consideram provável a redução da contratação de colaboradores ao nível de substituição, enquanto 44% vêem como provável a contratação de talentos-chave durante este ano. No entanto, quando se pergunta directamente se haverá redução de forma significativa nos colaboradores 72% consideram a medida nada provável, 19% provável e apenas 9% muito provável.
Já 54% esperam que aumentem as actividades de fusão e de aquisição.
A Mercer concluiu ainda que mais de metade (52%) das empresas nacionais consideram provável a revisão das opções de investimento de forma a garantir um grau adequado de diversificação e 65% estão à espera de alterar a estratégia de investimento.
«Os gestores entendem que os colaboradores estão preocupados com o impacto da actual instabilidade económica nos investimentos dos seus planos pós-reforma», conclui a Mercer.
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