Apesar de estar dentro do esperado, o aumento de clientes neste segmento não tem sido muito grande porque, adiantou à AF o administrador da EDP para a área comercial, Jorge Cruz de Morais, «a energia está muito, muito cara e as tarifas ainda não reflectem essa tendência».
No fim do ano, o responsável conta ter 200 mil «adeptos» da «edp 5D» e para 2009 as perspectivas ainda não são as melhores para o mercado liberalizado crescer.
Quanto ao cliente perfil desta oferta, é quem tem consumos superiores a 6,9 kVA, mas são aqueles que consomem mais de 9 kVA que conseguem economias superiores. «Beneficia sobretudo quem tem elevadas potências, mas sem grandes consumos», acrescentou a mesma fonte.
Lembre-se que foi a 4 de Setembro de 2006 que se deu o início da total liberalização do mercado. Na altura, a eléctrica portuguesa foi a única empresa a avançar com uma proposta comercial para domésticos, sendo a «edp 5D» a alternativa à actual tarifa que a empresa pratica no segmento da BTN (Baixa Tensão Normal), disponível para qualquer habitação, pequenas empresas e instalações associadas às médias e grandes empresas. No mercado liberalizados para domésticos em Portugal, até hoje, só se posicionou mais um fornecedor, a espanhola Unión Fenosa.
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