A tendência leva a Ernst & Young a considerar que as primeiras se têm saído melhor do que as segundas sendo que, só em Outubro de 2007, as acções das maiores companhias nacionais cotadas estavam, em média, quatro vezes acima em valor das maiores internacionais.
Segundo um relatório que será apresentado no World Petrolium Congress, a realizar em Madrid no final deste mês, mais de metade das cem maiores empresas petrolíferas nacionais têm agora operações no exterior, ao passo que as companhias internacionais se estão a afastar dos países nos quais não são operacionalmente rentáveis.
Petrolíferas mais ambiciosas
Só no ano passado, as entidades detidas pelo Estado gastaram cerca de 8,3 mil milhões de euros em aquisições fora dos seus países, valor que representa um terço do total gasto em transacções pelas empresas estatais no ano.
«O aumento nos preços do petróleo, testemunhadas ao longo dos últimos cinco anos, permitiu a um elevado número de companhias nacionais expandir as suas ambições, demonstrando a capacidade de crescimento do preço das suas acções aos investidores privados e mostrando o valor do seu potencial desenvolvimento, comparado com o das companhias internacionais», refere um dos autores do estudo, Andy Brogan, citado pela Ernst&Young.
O relatório prevê ainda que a troca de activos será cada vez mais utilizada pelas companhias nacionais para ganhar acesso a mercados onde actualmente a presença é limitada, como a Argélia ou o Qatar.
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