Depois de ter trepado até aos 137 dólares por barril, o petróleo está, neste momento, a desvalorizar nos mercados internacionais.

Nem mesmo depois da Arábia Saudita ter feito o anúncio de que iria aumentar a produção da matéria-prima esta baixou de valor.

Ao que tudo indica, na passada sessão, o crude voltou a negociar em valores elevados devido a distúrbios na Nigéria. Distúrbios esses que já levaram ao encerramento de duas das maiores petrolíferas daquele país, a Chevron Corporation e a Royal Dutch Shell. No conjunto, estas duas empresas são responsáveis pela produção de 300 mil barris de crude por dia.

Esta terça-feira é marcada pelo encontro entre a União Europeia e a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP), em que a UE vai pedir um aumento da produção de crude.

Enquanto a UE vai pressionar o cartel, este mostra-se firme na posição de não ceder à proposta, uma vez que o líder, Chakib Khelil, afirma que existe petróleo suficiente e que os elevados preços são fruto da especulação.

Deste lado do Atlântico crê-se que, a estabilidade no mundo está dependente de um aumento da produção de «ouro negro».