O Departamento de Finanças (equivalente a Ministério das Finanças) referiu ainda que foi encarregado pelo Conselho Federal (governo) de apresentar até Março de 2009 um «projecto de revisão em profundidade dos sistema de garantia dos depósitos», avança a «Lusa».
O Banco Nacional Suíço (BNS) e as autoridades suíças vão igualmente ajudar o principal banco do país, (a União de Bancos Suíços UBS), com o governo a subscrever acções no valor de 6 mil milhões de francos suíços (3,9 mil milhões de euros), enquanto o banco central vai gerir um fundo para onde vão ser transferidos activos do banco que poderão chegar a 60 mil milhões de dólares (45 mil milhões de euros).
«A UBS vai receber 6 mil milhões de francos suíços em dinheiro fresco» através de uma emissão de acções «totalmente comprada pela Confederação Helvética», indicou o banco em comunicado.
«O Banco Nacional Suíço e a UBS assinaram um acordo que prevê a transferência de títulos actualmente ilíquidos, bem como outros activos, num montante máximo de 60 mil milhões de dólares, para um fundo autónomo», acrescentou.
A União de Bancos Suíços, principal banco helvético, é uma das instituições bancárias mundiais mais expostas à crise do «subprime» norte-americano, os créditos imobiliários de alto risco que estiveram na origem de uma grave crise financeira à escala mundial.
A UBS registou nas últimas semanas uma depreciação dos seus activos no valor de 42,5 mil milhões de dólares (31,7 mil milhões de euros).
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