As taxas Euribor continuam a subir, apesar de se esperar que o Banco Central Europeu (BCE) mantenha a taxa de referência para a Zona Euro estável nos 4,25% e de o Plano Paulson, que pode ser a esperança de salvação do sistema financeiro dos EUA, ter sido aprovado pelo Senado.

Pelos vistos, nem mesmo essa aprovação acalmou os mercados. A elevada necessidade de liquidez por parte dos bancos tem vindo a impulsionar a procura de financiamento entre as instituições financeiras, o que, associado a elevado nível de risco, está a fazer disparar as taxas comerciais e interbancárias.

Esta quinta-feira, a Euribor voltou a subir. A taxa a um ano atingiu os 5,526%, após nove ganhos consecutivos. Esta taxa acabou o mês passado com uma média de 5,384%, a segunda mais alta de sempre.

Também a taxa a três meses subiu para 5,33%, e a Euribor a seis meses, a mais usada em Portugal como indexante dos contratos de crédito à habitação, para 5,421%.

Os especialistas acreditam que as taxas comerciais só voltarão a baixar quando for restituída a confiança no sistema financeiro dos EUA e mundial.