Paulo Sousa já não é o treinador do Bordéus. O treinador português assinou esta segunda-feira, ao início da tarde, a rescisão de contrato com o clube francês, depois de uma longa espera por um entendimento para a saída.

A primeira vez que Paulo Sousa comunicou à direção que queria deixar o Bordéus foi ainda em junho. O treinador justificou que o projeto desportivo já não tinha nada a ver com o que lhe tinha sido prometido e que por isso desejava sair. Nessa altura, o português manifestou até que se fosse preciso aceitava rescindir a custo zero, sem receber uma compensação.

A direção do Bordéus respondeu que tinha contrato por mais dois anos e que tinha de indemnizar o clube caso a saída fosse em frente. No final de junho, Paulo Sousa comunicou aos capitães que a decisão de sair era irreversível e no início de julho entregou o caso aos deus advogados, que a partir daí ficaram encarregues de falar com a direção do clube.

Ainda em julho, o Bordéus apresentou a primeira proposta de rescisão, que Paulo Sousa não aceitou, por entre outras coisas exigir que ficasse ligado ao clube até meados de setembro. Agora, por fim, o acordo para rescisão foi alcançado e Paulo Sousa sai com uma indemnização de cerca de meia ano de contrato. 

O treinador está finalmente livre.