Quatro jogos, quatro vitórias, 14 golos marcados e zero sofridos.

A vida de Portugal no grupo J de apuramento para o Euro 2024 tem sido perfeita e agora vem lá, muito possivelmente, o desafio mais difícil: a Eslováquia.

Médio da Seleção Nacional, Vitinha reconhece isso mesmo, ele que assume que estes dois jogos de setembro, frente ao conjunto eslovaco e ao Luxemburgo, podem ser decisivos.

«Esperamos dois jogos difíceis, como são sempre. Sabemos acima de tudo que são dois jogos decisivos para garantir o apuramento e que se ganharmos, garantimos quase matematicamente a qualificação. Vamos focar-nos isso, estas duas batalhas são importantes», começou por dizer, em conferência de imprensa.

«Vai ser o maior desafio até agora, é uma boa seleção, jogo fora, contamos com um ambiente bom para se jogar, como gostamos. Vai requerer a nossa máxima atenção e empenho», admitiu depois.

O jovem de 23 anos defendeu depois que é importante que Portugal tenha bola, ele que, brincou, acharia sempre que este é um jogo ideal para jogar.

«Para mim seria sempre o jogo ideal para jogar Vitinha, mas sei que o selecionador tem um trabalho muito difícil, temos jogadores de muita qualidade. O meu trabalho é dificultar esse trabalho ao máximo», referiu.

«Sim, tirar a bola é importante, queremos ser uma equipa dominante, uma equipa que pressiona forte quando perde a bola e é o que vamos tentar fazer na Eslováquia. Vamos de certeza entrar com tudo e praticar o nosso futebol», prosseguiu.

«Meio-campo a dois? Acho que não prejudica de todo»

De resto, Vitinha está habituado a jogar num sistema de três médios no Paris Saint-Germain, ao passo que a Seleção Nacional joga habitualmente apenas com uma dupla no meio-campo. Isso prejudica-o?

«Acho que não prejudica de todo, no FC Porto jogava num meio-campo a dois, com o Uribe, por isso não acho que seja por aí. Se esperava mais minutos, espero sempre, todos esperam. Mas estou aqui, estou pronto, se for chamado à ação, estou 100 por cento disponível para ajudar a Seleção a chegar aos nossos objetivos», respondeu, ele que assume estar mais maduro depois de um ano no PSG.

«Foi um ano de muito crescimento, de jogar num clube fora do meu país, um grande clube, grandes colegas de equipa. Permitu-me crescer, tivemos momentos difíceis, que só nos permite crescer, estou agradecido por ter passado por eles. Estou preparado para o que aí vem, e ter este estofo só beneficia. Espero poder ajudar sempre que tiver oportunidade», atirou.

Portugal, refira-se, defronta a Eslováquia na próxima sexta-feira, em Bratislava, às 19h45. Três dias depois, recebe o Luxemburgo, à mesma hora, no Estádio do Algarve.