A Administração da PT tem reduzido também «drasticamente» os custos com direitos e garantias contratuais livremente negociados com os sindicatos, avança ainda o STPT: «Os trabalhadores têm pois de exigir da Administração uma gestão e um projecto para a PT que não seja feito à custa exclusiva dos direitos dos trabalhadores.»
Com estas medidas, a operadora conseguiu reduzir no primeiro semestre os custos futuros com os trabalhadores em 400 milhões de euros, acrescendo agora mais 36 milhões de euros com a redução na atribuição dos complementos de reforma, sublinha ainda o sindicato.
Quanto aos reguladores do mercado, a Autoridade da Concorrência (AdC) e a Autoridade Nacional de Comunicações (Anacom), o STPT refere que «é pura e simplesmente insuficiente encorajar e confiar na competição e na concorrência, uma vez que ela, isoladamente, não será suficiente para criar o serviço universal de banda larga, não será capaz de incentivar o investimento e não gerará melhor qualidade de serviço».
Já nos pedidos ao Governo, o STPT exige uma política para as telecomunicações ao serviço dos cidadãos, que permita «avançar com o serviço universal de banda larga de qualidade».
Na bolsa em Lisboa, as acções da Portugal Telecom seguem a valorizar 0,66 por cento para os 9,19 euros.
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