Luís Reis refere-se à estratégia apontada pela PT, que conta ultimar o «spin off» a 7 de Novembro. Contudo, irá manter uma participação de 7 por cento no capital da PT Multimédia, que tentará alienar «logo que possível».
Este mês, a PT sublinhou em comunicado que a referida participação se deve ao mecanismo de retenção na fonte a aplicar no tratamento fiscal do «spin off». Por outro lado, a empresa assumiu ainda que, «a PT ou os compradores dessa participação da PT, (têm) o compromisso de não vender as acções da PT Multimédia por um período de seis meses desde a data efectiva do spin off».
Segundo o presidente da Apritel, «parece que há uma separação, mas depois os accionistas são os mesmos, o que gera desconforto».
«A Apritel é a favor da concorrência, do mercado liberalizado, de mais investimento no sector. Para que isso aconteça, é preciso que não haja falsas intenções de concorrência», acrescentou Luís Reis.
Sobre o processo de «spin off» em curso, o também administrador executivo da Sonaecom garante que o mesmo «tem de ser claro e transparente», mas «tudo indica que há uma perpetuação de accionistas das duas redes», sublinhou referindo-se às participações da Caixa Geral de Depósitos, do BES ou da própria PT no capital da PTM.
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