A Associação Académica do Politécnico de Viseu anunciou esta sexta-feira a suspensão da praxe académica, na sequência de denúncias que atribuem «negócios lucrativos» a membros do Conselho de Viriato, que levam caloiros a bares com quem têm acordos.

O presidente da Associação Académica do Instituto Politécnico de Viseu (AAIPV), Rafael Guimarães, informou que «a actividade académica está suspensa até à semana do caloiro».

A suspensão da praxe surge após uma denúncia anónima com acusações a elementos do Conselho de Viriato (veteranos) de estarem a receber verbas de bares da cidade para realizarem praxes em determinados estabelecimentos.

Embora salientando que «tudo não passa de uma calúnia, de uma difamação sem rosto», o presidente da Associação de Estudantes, Rafael Guimarães admitiu que o conselho de veteranos disse que «existem pressões para que as tertúlias académicas decorram em determinados estabelecimentos nocturnos».

Por isso, para evitar qualquer problema, a associação decidiu suspender a praxe até à Semana do Caloiro, que tem início a 8 de Novembro.

O Instituto tem cerca de 6 mil alunos e recebe anualmente aproximadamente 900 caloiros.